As clínicas veterinárias processam uma variedade maior de itens do que muitas clínicas humanas: instrumentos cirúrgicos dimensionados para diferentes espécies, dispositivos implantáveis, endoscópios, ferramentas para curativos e materiais porosos, como toalhas e aventais. Um esterilizador de uso veterinário deve acomodar cargas diversas, tolerar solo e matéria orgânica mais pesados e apoiar monitoramento de rotina confiável e manutenção de registros. A escolha do esterilizador certo e a implementação de procedimentos corretos reduzem a infecção pós-operatória, protegem a equipe e garantem a conformidade regulatória.
Compreender os pontos fortes e os limites de cada tecnologia ajuda você a adequar as necessidades clínicas ao desempenho prático e ao orçamento.
As autoclaves a vapor são o carro-chefe da maioria das clínicas veterinárias. Eles esterilizam de forma confiável instrumentos embalados, tecidos e muitos implantes. As autoclaves pré-vácuo (assistidas por vácuo) removem o ar antes da penetração do vapor e são melhores para cargas embaladas e instrumentos ocos. As autoclaves por gravidade são mais simples e baratas, mas requerem um carregamento cuidadoso para evitar pontos frios.
O calor seco é adequado para itens que toleram altas temperaturas, mas devem permanecer secos (por exemplo, alguns óleos, pós e materiais não aquosos). O calor seco requer temperaturas mais altas e exposições mais longas do que o vapor e é menos eficiente em termos energéticos para grandes cargas.
Esterilantes a gás ou líquidos de baixa temperatura são usados para itens sensíveis ao calor, como certos endoscópios e eletrônicos. O óxido de etileno (ETO) é eficaz, mas requer longos tempos de aeração e controles regulatórios. Os sistemas de peróxido de hidrogênio e ácido peracético de baixa temperatura oferecem ciclos mais rápidos e são cada vez mais populares para instrumentos delicados.
Ao selecionar um esterilizador veterinário, leve em consideração a capacidade de pesagem, os tipos de ciclo, as necessidades de produção, a área ocupada e os custos de consumíveis. Considere a carga do paciente, os procedimentos comuns (tecidos moles versus ortopédicos) e se você precisa de ciclos validados para implantes.
Abaixo estão os parâmetros de destino comumente usados. Siga sempre os dados de ciclo validados do fabricante do esterilizador e as recomendações do fabricante do instrumento/caixa para itens implantáveis.
| Tipo de carga | Método | Parâmetros típicos | Notas |
| Instrumentos cirúrgicos embrulhados | Vapor pré-vácuo | 134°C durante 3–4 min (fase de esterilização) | Exposições mais curtas a temperaturas mais elevadas, se validadas; permitir tempo de secagem. |
| Cargas porosas (toalhas, batas) | Vapor gravitacional ou pré-vácuo | 121°C por 15–30 min | Garanta a embalagem adequada e a penetração do vapor. |
| Instrumentos ocos, lúmens | Vapor pré-vácuo or specialized low-temp system | Pré-vácuo 134°C, exposição ajustada por validação | Use conectores de lúmen e ciclos validados. |
| Eletrônica sensível ao calor | Peróxido de hidrogênio ou ácido peracético de baixa temperatura | Ciclo do fabricante (por exemplo, 50–60°C equivalente a baixa temperatura) | Siga as orientações do fabricante do dispositivo e as etapas de aeração. |
A validação e o monitoramento contínuo são controles de qualidade obrigatórios. Use uma combinação de indicadores mecânicos (impressões/registros de dados), químicos (indicadores e integradores de processo) e biológicos (BIs) para confirmar os níveis de garantia de esterilidade. Para dispositivos implantáveis ou procedimentos de alto risco, execute indicadores biológicos semanalmente ou de acordo com a regulamentação local.
Um POP claro e acessível reduz erros do usuário e garante resultados consistentes. A lista de verificação abaixo deve ser adaptada ao equipamento da sua clínica e às regulamentações locais.
A manutenção preventiva regular prolonga a vida útil do equipamento e evita falhas no ciclo. Treine a equipe sobre etapas comuns de solução de problemas e procedimentos de emergência para esterilizadores químicos. Sempre use EPI ao manusear IBs, produtos químicos e cargas quentes e certifique-se de que as aberturas de ventilação e exaustão sejam roteadas corretamente.
Mantenha registros de esterilização durante o período exigido pelos conselhos veterinários locais ou autoridades de saúde. Inclui impressões/registros de ciclo, resultados de BI, registros de manutenção, registros de treinamento de operadores e ações corretivas. Para clínicas que realizam cirurgias de implantes, mantenha a rastreabilidade dos lotes de implantes até os registros de esterilização e arquivos dos pacientes.
Selecione um esterilizador que corresponda ao rendimento e à combinação de instrumentos da sua clínica, priorize o vapor pré-vácuo ou sistemas validados de baixa temperatura para cargas complexas, implemente POPs escritos e programas de monitoramento e estabeleça manutenção e treinamento de rotina. Investir em práticas corretas de esterilização protege os pacientes, a equipe e a reputação da clínica.
+86-510-86270699
Privacidade
As informações fornecidas neste site destinam-se ao uso exclusivo em países e jurisdições fora da República Popular da China.
Privacidade
